O Sol foi-se? Já? Foi tão rápido... Não pode ter sido assim tão veloz, tão pouco, tão... passageiro! Quero receber a tua luz durante mais tempo, infinitamente! Mesmo que não haja Lua não me importo, pois o meu objectivo é ter-te sempre, meu Sol.
  Acomodei-me a ver-te todos os dias a iluminar-me o dia, como luz de presença durante a noite; e raramente falhaste, a não ser quando as malditas nuvens revolviam aparecer e dar o seu lugar na acção: na nossa acção, que levaram incondicionalmente (e apesar da nossa contrariedade) a um escuro dia (...).
  Revoltemos-nos! Não vamos aceitar isso, ser magnífico. Vamos levantar a cabeça e fazer frente a meras nuvens, que não passam de, pequenitas barreiras no nosso caminho. Nós somos maiores, mais altos, e temos força para as afugentar, não tenho dúvidas...
  Brilha. Brilha, que eu vou estar sempre, algures, a ver-te brilhar.

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