Um pê, um éle, um esse e um é.

Sentei-me na secretária, liguei o computador e, abri o blog. Quantas pessoas estarão a fazer exactamente o mesmo que eu, neste momento? Será que é uma coincidência, ou é como um ADN, uma cena pessoal que te representa, e não há igual? Quantas pessoas estarão a pensar o mesmo que eu? É tão giro pensar que entre quase sete mil milhões de pessoas, eu conheci-te. A ti e a toda a gente a quem digo "Olá" por simpatia ou por amizade. Quantas pessoas estão, neste momento, a chorar por alguém, a rir com amigos, a morrer, a nascer, ou a lutar pela vida enquanto algumas querem, desesperadamente, morrer? Opostos, contrários, inversos. É uma escolha do momento? Huum... deve ser. Mas nós que somos saudáveis, reclamamos por vezes uma das escolhas que fizemos, pois está errada? Quando há tantas pessoas piores que nós? Bem piores, reforço. E, nós tão hipócritas que somos, desejamos a vida de um famoso de Hollywood só porque... é famoso. E não nos interessa a felicidade interior. Se calhar, o tão famoso actor, era um frasco de vidro que caiu por não ter segurança, e agora é um casco. Como é viver rodeada de fotógrafos malucos por uma fotografia nossa? Não haver privacidade para poder ir brincar com o filho? Que sufoco. Que desilusão.
"Ele escolheu assim, mas cabe a cada um fazer as suas próprias decisões do futuro. Se eu quiser ser assim, só me resta trabalhar por isso, e não esperar que o improvável caia do céu... como se eu tivesse superpoderes para gastar."
Um pensamento, uma lágrima, um sorriso, um envolvimento.

1 comentário:

Leonor Neto disse...

Tão verdade. Temos é que aprender a ser felizes com o que somos.
És linda :D