Grita comigo! Berra aos meus ouvidos como se não tivesse ouvido nada do que tu acabaste de dizer… Chama o meu nome da terra. Sussurra o meu nickname no nosso espaço. Diz que me queres. Fala comigo. Admite os teus verdadeiros sentimentos. Por favor, não quero insistir, mas por favor! Diz que me queres. Dá-me um daqueles beijos que me arrepiam até aos cabelos. Não faz mal se me queres ou não, não faz mal se dizes não quando quero um sim. Aliás, eu não quero nada mais a não ser um beijo teu. Contagia-me de novo (…) Ou devo dizer… Toca-me no meu ventrículo esquerdo? Como sempre fizeste sem pensar duas vezes. Acorda-me com um olhar meio ensonado porque passaste a noite inteira a ver-me dormir. Passa o dia comigo! - “Vamos ser rebeldes por um dia!”. Falta às aulas para vires ter comigo, por favor! Corre para mim como se tivesses o monstro das bolachas a correr pelo teu delicioso biscoito!! Por favor! Corre para mim! Deixa-me deitar no teu peito como se não houvesse almofadas. Sê o meu príncipe, lindo, tirado de um livro de meninas de cinco anos! Mas por favor não me julgues pela minha, horrível, aparência! Sabes? Não fui feita para estar em fotografias… 

(Refugia-me e diz-me que és diferente dos outros (labregos) que existem).